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O COVID-19 Vs. diminuição da Poluição!

Ultimamente, têm-se ouvido muito falar, dos poucos, se não únicos, pontos positivos desta pandemia do COVID-19 à A redução da Poluição!

E eu pergunto: será? Qual a V/ opinião?

Olhando para os cabeçalhos das diversas notícias ao nível Nacional e Internacional, só se fala dos benefícios do COVID-19 na redução da Poluição atmosférica!

É um facto!

Inclusive, há bem pouco tempo, ouvi na televisão o Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista Zero, referir que ao andar por Lisboa já não sentia com tanta intensidade os problemas respiratórios que possuía ou se manifestavam por causa da Poluição atmosférica… nada de grave, mas que notava diferença. Ou seja, a realçar o bom ambiente atmosférico que se vive naquela cidade e que mundialmente está mais que evidente essa melhoria, nas mais diversas capitais e outras cidades com elevada indústria ou densidade populacional!

Mas a poluição cinge-se só à Poluição Atmosférica? – Não!

Todos nós que estamos de quarentena, ou pelo menos os que estão, já se depararam com a quantidade de lixo que produzimos em casa? A quantidade de vezes que vamos à rua levar os nossos sacos do Lixo?

Ou o que esta quarentena está a proporcionar a alguns de nós, nos nossos lares, que é a limpeza e arrumação geral dos mesmos, e consequente deposição de “monos” e outros equipamentos e mesmo mobiliário junto aos contentores do lixo!

Também têm presenciado estas situações?

– Mas isto é consequência da nossa estadia em casa – como alguns já estarão a pensar ao ler estes parágrafos, que não estando em casa, fariam o lixo noutros locais, ÓBVIO! Infelizmente o ser humano por onde passa, geralmente deixa um rasto de lixo!

Então vou pegar num ponto que se calhar a todos nós, nos “tem passado ao lado”, que é: – O take away!

É isso mesmo, o take away!

E perguntam vocês, o que tem de mal o take away?

Nada, até há take away bastante saboroso e de comer e chorar por mais, mas a “pegada ambiental” do take away torna-se cada vez mais notório a cada dia que passa!

Quantos de nós, manda vir ou vai buscar um bom take away? Um sushi, um churrasco, uma francesinha, uma pizza, etc, etc… e as embalagens que transportam essas maravilhas culinárias? Não contribuem em larga escala para o aumento exponencial do nosso lixo doméstico?

Segundo fonte da SIBS:

“…nas compras online, os sectores que verificaram um maior aumento entre 30 de março e 5 de abril foram o entretenimento e a cultura, que registaram um aumento de 64%, o comércio alimentar e retalho, com um aumento de 45%, assim como restauração, food delivery e take away com um aumento de 52%, entre outros….”. (https://www.smartpaymentsnews.com/consumidor/covid-19-ja-mudou-os-habitos-de-consumo-dos-portugueses/).

Aumento de 5%!!

É um aumento substancial, mas também temos de ver o lado positivo, pois como muitos outros sectores, o sector da restauração está a ter um impacto muito negativo com esta pandemia, no entanto o impacto Ambiental é enorme!

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De salientar, que antes da pandemia comia-os estas delícias nos próprios restaurantes, em pleno convívio com amigos e familiares, aumentando ou sustentando economicamente as actividades de Restauração, no entanto o Impacto Ambiental era bem menor, pois da nossa boa prática alimentar, não resultavam toneladas e toneladas de resíduos de Plástico, outros polímeros, papel e cartão!

Com tudo isto não estou a dizer para deixarmos de comprar ou usufruir do Take away, não, de todo, temos de ajudar a Restauração, no entanto os agentes responsáveis, como fornecedores deste tipo de recipientes e mesmo os donos dos restaurantes devem ou deveriam começar a pensar em soluções ambientalmente “friendly”!

Optar ou dar foco ao papel e cartão e outros compósitos da sua família, onde os processos de reciclagem já existentes deste tipo de produtos já existem e que possuem um impacto ambiental também ele reduzido, e porque não, recipientes reutilizáveis?

Resumindo, quando falamos em Poluição, não podemos olhar para o mais óbvio ou o que nos salta à vista, ou o que nos dá jeito, pois do resultado das nossas actividades diárias, resultam nos mais variados impactos Ambientais, cada um com a sua significância e peso!

É notório o bom Ambiente Atmosférico, mas também temos de olhar para outros aspectos Ambientais, que de certa forma, contribuímos muito directamente e que depende de cada um de nós ajudar a reduzir e minimizar esses impactos Ambientais, como o exemplo referido acima!

A nossa contribuição é fundamental para a redução da Poluição, e esta pandemia veio evidenciar isso!

Sejamos mais activos na prevenção e redução da Poluição!

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Planeta Verde, que não o deseja?!?!

Daniel Couto

20/04/2020

Validade nos Discos de Corte e Desbaste!!

Sabia que os discos de corte e desbaste têm validade?

Sabe da importância do respeito pelas datas apostas nestes artigos?

Esta é uma questão que muitos dos utilizadores dos discos de corte e desbaste não faz a mínima ideia da sua existência.

A data de validade está sempre visível no anel metálico interior do disco, sempre na face de cima, ou seja, voltada para o utilizador.

O respeito pelo cumprimento desta data de validade é:

Respeitar a sua saúde e sua segurança!

Muita gente pergunta o porquê da data de validade?

Pelo simples facto de os discos na sua génese/constituição serem constituídos por substratos higroscópicos ou com substratos instáveis que se alteram com a presença de humidade e altas temperaturas nas suas condições de armazenamento.

Caso a humidade do ar seja demasiado alta, o substrato absorverá a humidade e se expandirá, e depois de secar voltará ao seu estado inicial e assim consecutivamente.

Por outro lado, caso a humidade do ar seja demasiado baixa, ambiente extremamente seco, então o substrato perderá humidade, o disco “encolherá” e terá micro-deformações à Consequência: O disco secará e tornar-se-á bastante frágil.

Na generalidade, o prazo de validade de um disco é de 3 anos a contar da data de fabricação, no entanto, nada como respeitar a data

Tome nota: Nunca utilize discos após o prazo de validade registado no anel metálico.

Mas o que acontece caso se utilize discos fora de validade?

Conforme referido acima, estes discos perderam as suas propriedades de estabilidade de todos os seus constituintes, sendo que foram estudados para estarem estáveis durante esse período.

Ao utilizar o disco fora de validade, como este poderá estar frágil devido aos mais variados factores, na sua utilização e em contacto com o material a cortar ou desbastar, este EXPLODIRÁ!

Sim, EXPLODIRÁ!

Seguem algumas imagens elucidativas do que pode acontecer:

Outras imagens poderiam ser apresentadas, mas devido à sensibilidade das mesmas, é preferível não as mostrar aqui, e podem vocês mesmos fazer a vossa própria pesquisa sobre este tema no enorme mundo WEB!

Algumas regras básicas para o acondicionamento dos Discos de Corte e Desbaste:

  • Armazene os discos de preferência, a uma temperatura ambiente entre +/- 5°C e +/- 45°C e com a humidade relativa de entre os 45% e 65%;
  • Não colocar os discos a ambientes fechados com elevada humidade, água ou ambientes químicos ricos em solventes;
  • Deve ser evitada a incidência de calor, humidade ou luz solar directa;
  • Guardar os discos nas suas embalagens originais até ao seu uso;
  • Em caso de armazenamento correto o tempo de duração dos discos permanecerá praticamente constante, mesmo ao longo de anos, dentro da validade apresentada.
  • Certifique-se de que o disco está dentro do prazo de validade (informação gravada no anel metálico).

Algumas regras básicas para o trabalho seguro com os Discos de Corte e Desbaste:

  • Nunca exceder a velocidade máxima de trabalho marcada no rótulo do disco;
  • Nunca utilizar um disco em mau estado de conservação (com trincas);
  • Nunca forçar o disco. Não exercer pressão sobre o disco durante a operação de corte. O peso da máquina deve ser o suficiente;
  • Não aplique pressão lateral sobre o disco;
  • Não efectue cortes curvos;
  • O diâmetro do disco deve estar de acordo com a dimensão da peça a cortar. Regra: a espessura da peça deve ser aproximadamente 10% do diâmetro do disco;
  • Use sempre protecção para os olhos (óculos), luvas de segurança e máscara;
  • Trabalhar com disco num ângulo de 90°;
  • Utilize o disco de corte única e exclusivamente em materiais adequados e com máquinas apropriadas.

Proteja a sua saúde, respeite as regras e informações apresentadas nos discos bem como apresentadas na informação das Fichas técnicas dos Discos.

Não as desvalorize!

Be Safety!

Daniel Couto

06/02/2020

O poder das Auditorias Internas!

Lembro-me como se fosse hoje, no início da minha atividade como Responsável de um Departamento de Qualidade, estava eu e toda a organização em preparação para a famigerada Auditoria Interna.

Como nunca tinha passado por nenhuma, assumi o mesmo semblante carregado e nervoso que o resto da organização me passou, sendo que já passavam por este processo há alguns anos!

Mas porquê???

Porque insistem ainda algumas organizações e pessoas, em intitularem ou assumir que as Auditorias internas são algo de mau para a organização e seus colaboradores?

A minha experiência ao longo dos anos nesta área, como Auditado e Auditor, se me permitem, só me levam a uma resposta:

As organizações tiveram maus Auditores e/ou más Auditorias!

A Auditoria Interna, quer seja ela nos mais diversos sistemas e tipologias, têm como um único objetivo preparar e ajudar as organizações nos pontos menos bons.

Um Auditor, ao executar a Auditoria Interna, deve ter como um único objetivo perceber a organização em todo o seu contexto e Âmbito e com base nos referenciais ou diretivas da Auditoria, ajudar e esclarecer as organizações do caminho a seguir, das melhorias a incrementar e preparar as organizações para o futuro e altercações que futuramente possam ter, desde Organismos Certificadores, Entidades Regulamentares e fiscalizadoras, entre outras.

Encarem as Auditorias Internas como uma mais valia para a vossa organização.

Escolham um bom Auditor Interno! Exijam do Auditor Interno!

Só assim, conseguirão perceber a essência de uma Auditoria Interna, não haverá nervos e existirá apenas uma satisfação e uma recompensa ao nível do conhecimento, reconhecimento pelo efetuado e uma mão cheia de inputs de melhoria para a vossa Organização.

Desmistifiquemos a Auditoria Interna! Ela, é nossa aliada!

Daniel Couto

07/10/2019

NP EN ISO 14001:2015 – Impactos Ambientais vs Fornecedor de Energia Elétrica

Todos nós nos deparamos frequentemente pela mais diversa oferta de fornecedores de Energia Elétrica, onde todos se pautam pela oferta da redução do preço da Energia Elétrica.

Será a escolha da Energia Elétrica mais barata, a melhor escolha?

Nós, os Gestores de Sistemas de Gestão Ambiental estamos frequentemente com as preocupações dos Impactos Ambientais que as atividades da nossa organização possam ter para o meio Ambiente, mas muitas vezes nos esquecemos do consumo da Energia Elétrica! Ou melhor, temos como objetivo a redução ou otimização da Energia Elétrica mas de uma visão muito global, pois sabemos que o seu consumo têm impactos, mas nunca olhamos para a tipologia do nosso fornecedor ou das fontes de energia do nosso fornecedor!

Esta análise da tipologia do nosso fornecedor de energia Elétrica parece descabida numa primeira fase, mas temos de a olhar de uma outra forma.

Quantas vezes as Gestões de Topo da nossa organização muda de fornecedor de Energia Elétrica e não nos preocupamos com isso? Ou mesmo nem nos consultam quanto a essa mudança?

Depois alguns de nós quando obtemos essa informação concebemos à partida que os Impactos Ambientais são os mesmos, independentemente do Fornecedor, onde aceitamos que apenas há uma alteração de fornecedor, redução de custos e de resto tudo igual.

Nada mais errado.

Este é um tema que vai causar alguma discussão nas vossas organizações, mas sé é vosso foco a proteção do Ambiente e a minimização dos Impactos Ambientais da mesma, devem fazer esta reflecção.

Como se sabe, a energia elétrica têm como principais fontes, as Renováveis e as Fósseis, e claro está, que as fontes mais indicadas para a Proteção Ambiental ou com menor Impacto Ambiental são as de origem renovável. No entanto a fatura de Energia Elétrica mais barata pode sair a mais cara ao nível de Impactos Ambientais, ou seja, as suas fontes são na sua maioria, fontes fósseis. 

Analisem sempre a ultima pagina das vossas faturas de Energia Elétrica e poderão ter surpresas, talvez desagradáveis ao nível do Impacto Ambiental.

Na imagem seguinte, podemos distinguir facilmente qual é o fornecedor de Energia Elétrica que nos é mais vantajoso ao nível Ambiental:

O da esquerda claro, e neste preciso caso, posso informar que o fornecedor da Direita é o que tem os melhores preços!

É obvio que nem sempre será assim, pois muitas vezes a questão contratual/€€ prevalece, mas nós, como responsáveis de sistemas de Gestão Ambiental devemos estar muito atentos.

Esta breve reflexão tem apenas como intuito vos alertar para esta questão das fontes de energia que usamos nas nossas organizações. Abrir mais o leque de analise e não pensar sempre que a Energia Elétrica é “uma fonte Limpa”, pode não o ser!

Olhemos para a análise dos consumos de Energia Elétrica de uma forma mais responsável e mais profunda, e não nos fiquemos apenas pela análise de custos e de quantidades de kWh gastos!

A sustentabilidade do Planeta e respetivos recursos existentes depende de toda uma análise e consequente ação na procura da sua proteção e minimização de impactos ambientais negativos.

Daniel Couto

30/04/2018

NP EN ISO 9001:2015 Contexto da organização Vs Análise SWOT

Algumas das pessoas ao ler o titulo desta minha pequena dissertação, estarão logo à partida já a pensar e a comentar para si próprios, que para fazer a contextualização de uma Organização, não é necessário e obrigatoriamente utilizar uma Analise SWOT.

Correto e afirmativo, e subscrevo!

No entanto, ao longo da minha experiência profissional, acho que esta análise SWOT para as organizações é uma das melhores que podemos colocar em prática.

Deixem-me partilhar o que ainda á bem pouco tempo um cliente me disse: 

“… ahhhh, isso é basicamente colocar no papel o que nos vai na cabeça no dia-a-dia!”

E é aproximadamente isto.

As nossas organizações, ou os Gestores das nossas organizações, grande parte deles, não faz uma análise estratégica ao seu negócio. Limita-se a viver o dia-a-dia, reagindo conforme os inputs que lhe chegam, e somando os seus objetivos e a sua visão, vão andando com os seus negócios…. Com mais custo ou menos custo, a coisa lá vai correndo.

Com uma análise SWOT, e a sua execução bem ponderada, podemos definir muito bem o que “anda lá fora” e tomar das devidas precauções e ações de forma a estarmos preparados para o futuro e acima de tudo estarmos sempre atualizados com a realidade na Área onde estamos enquadrados e onde temos o nosso negócio.

Na questão interna, é sempre bom percebermos naquilo que somos bons, olharmos para nós e percebermos as nossas qualidades e reajustar se necessário o seu foco e forças para otimizarmos ainda mais estas mais valias que temos e dar mais força e sustentabilidade à nossa organização.

No entanto e o mais importante, e também no âmbito interno, é percebermos as nossas Fraquezas, assumir que as temos, sem receios e rodeios, e o mais importante desenvolver ações para as eliminar, ou no mínimo, as reduzir.

Só assim a organização se tornará mais forte, mais sólida para enfrentar o Ambiente externo que é cada vez mais dinâmico, a concorrência surge de uma forma cada vez mais feroz e muitas vezes sem regras.

Esta nova versão da NP EN ISO 9001 vêm alavancar ás organizações esta necessidade de nos sentarmos, pensarmos e ponderarmos bem sobre os nossos negócios, e acima de tudo, tomar ações para aquelas questões que identifiquemos menos boas.

Esta é a coragem e o desafio que a NP EN ISO 9001, e na minha humilde opinião, com uma analise SWOT, bem pensada, bem estruturada, os gestores do nosso tecido empresarial começarão a olhar para a certificação pela Qualidade como uma mais valia e que lhes traz um apoio incondicional na sua orientação estratégica e como uma mais valia para a sua organização.

Não tenham receio em Certificar a sua vossa Organização pela NP EN ISO 9001, e acima de tudo a aceitar como um parceiro para o seu negocio e que acima de tudo a ajudará a ter uma visão mais clara e mais organizada para chegar aos resultados que pretende.

Daniel Couto

27/11/2017

Sistema de Gestão – Sim ou Não?

Esta é uma questão que hoje em dia qualquer responsável de uma Organização se depara quase diariamente.

Ou porque o seu cliente o exige, ou porque a sua concorrência direta o fez e não pode ficar para trás ou porque quer uma ferramenta em que ajude a organizar internamente, e por fim, porque alguém lhe bateu à porta e ofereceu a Certificação à sua organização e com isso benefícios financeiros.

Ora bem, é neste ultimo ponto quem vou centrar e que é algo que gera muita controvérsia e discussão neste meio da “certificação”!

Lembro como se fosse hoje, em que as primeiras Organizações a implementar Sistemas de Gestão em Portugal, o fizeram porque houveram apoios Financeiros Europeus, e com isso viram um meio de angariar um “Dinheiro Fácil”.

Pois bem, esta, na minha opinião, foi e ainda é a génese de toda a aversão que muitas Organizações são adversas aos Sistemas de Gestão.

Quantos responsáveis de Organizações em que falamos de Sistemas de Gestão, a reação deles é como se vissem o Diabo em Pessoa?

As Organizações não vêm a mais valia da Implementação de um Sistema de Gestão, os benefícios que com isso podem obter, o profundo controlo de processos, atividades e acima de tudo, o controlo de custos!

Olham para os Sistemas de Gestão como uma burocracia, uma carrada de papel e acima de tudo custos acrescidos!

A culpa de todo este sentimento é nossa, Profissionais que implementamos Sistemas de Gestão a pensar cegamente nas normas e no que os Auditores vão pedir!

Ou simplesmente, porque temos um Sistema de gestão já pré-concebido e o posso aplicar em todas as organizações mudando apenas o Logotipo dos documentos, e assim “Certificar” rapidamente uma Organização, e com isso não chatear essa Organização com “estas burocracias”, e fechar rapidamente o processo da Certificação!

Mas depois vem o revés da medalha, em que as empresas ficam com o tal Sistema de Gestão “montado”, não se revê nele, e claro, passa a ser uma burocracia, só papelada e acima de tudo, é um custo porque não lhe está a trazer retorno financeiro”

Não é este o meu caso, e orgulho-me disso.

Sempre vi os Sistemas de Gestão como um “meio de orientação” para agilizar toda uma estrutura da Organização. Não pensar no que o Auditor quer ver, mas sim no que a Organização pode ganhar com isso e que vá de encontro aos requisitos do sistema Normativo a Implementar.

Os Sistemas de Gestão são concebidos para ajudar as Organizações, e ainda se tornam mais importantes nas Organizações que não tem uma estrutura muito bem organizada, ou que não têm filosofias de gestão implementadas ou muito bem implementadas.

Um Sistema de Gestão bem implementado, ou melhor, implementado para alavancar toda a Organização de uma forma transversal, de uma forma simples e eficaz, é uma das formas mais simples e eficazes de organizar e Gerir toda a Organização.

Estas novas versões dos Sistemas de Gestão que estão em fase final de implementação a nível Mundial são o espelho disso.

A análise e contextualização de uma Organização, uma analise estratégica e as consequentes ações são fundamentais para delinear o Futuro de uma Organização, e também a escolha de bons parceiros para os seus negócios.

Um Sistema de Gestão bem implementado a pensar nestas diretrizes, é uma enorme ajuda ás organizações, e é este o nosso papel, Profissionais que implementamos Sistemas de Gestão!

Não é fácil devido à aversão generalizada aos Sistema de Gestão que os Responsáveis das Organizações sentem, mas esta é a nossa obrigação, demonstrar e os fazer perceber as mais valias.

Esta é uma das minhas 1ªs opiniões sobre esta temática…. Fica no ar e para reflexão e discussão de todos nós, os profissionais destas Áreas.

Um bem-haja a todos.

Daniel Couto

27/10/2017